Há quatro anos, quando o piscicultor Paulo Seabra, de 42 anos, resolveu ampliar o seu negócio, algumas preocupações sondavam sua cabeça. Dentre elas, a dificuldade diária que o seu pessoal enfrentava para realizar a manutenção dos 5 tanques redes que ele possuía, pois os tanques ficavam em meio da água, lá na região do Delta do São Francisco, em Alagoas.

Todo santo dia, seus funcionários pegavam um pequeno barco de madeira, abasteciam a embarcação com sacos de ração, colocavam mais algumas ferramentas e se deslocavam até os tanques redes – que eram sustentados por algumas boias, fixadas em cada ponta dos tanques. Ao chegarem perto dos viveiros, realizavam algumas “manobras”, a fim de conferir a estrutura e, também, para conseguir alimentar os peixes. Para isso, precisavam manter o equilíbrio dentro do barco, fora outros inconvenientes que o processo proporcionava como, por exemplo, ter que voltar várias vezes à margem para reabastecer o barco. E se o Paulo estava pensando em ampliar o seu negócio, consequentemente as dificuldades do seu pessoal também aumentariam.

Então, o piscicultor foi em busca de soluções para empreender. Começou a pesquisar projetos existentes e a participar de eventos de aquicultura.

Em um desses eventos, ele conheceu o seu João Fortes, nosso representante alagoano naquela época, que se mostrou interessado em ajudar o Paulo a montar um projeto de plataforma flutuante para sustentar os tanques e para facilitar o acesso do seu pessoal. Por isso, combinaram uma visita técnica para conhecer melhor o local onde o empreendimento do piscicultor estava instalado.

Após a visita, recebemos as informações do Sr. Paulo e montamos um projeto de plataforma modular PierPlas em cima da expectativa do produtor, que aumentaria para 10 tanques redes o seu projeto.

Depois de uma adequação aqui e ali no projeto, o piscicultor resolveu seguir adiante e apostar na solução.

Enfim, no último contato que realizamos com o Sr. Paulo, o produtor relatou que a sua equipe agora trabalha com tempo de sobra, graças a quatro importantes novidades no seu processo de trabalho:

A equipe reduziu para no máximo duas viagens por dia, da margem até os tanques, para levar os sacos de reação, pois agora podem deixar o material sobre a plataforma flutuante de um dia para o outro, ou da manhã para a tarde.

Os funcionários podem subir na plataforma e caminhar sobre ela com segurança para realizar a manutenção.

A plataforma forma uma barreira que protege os tanques de algas e algumas sujeiras que boiam na água.

Por ser flutuante, a plataforma pode ser movida de um local para outro dentro da água, e trazida mais para perto da margem, economizando tempo e remadas.